Diálogos sobre música e teatro: Tristão e Isolda

Sobre o livro:

Regente e diretor dialogam sobre o controverso tema da "interpretação" a partir de Tristão e Isolda, obra fundamental de Richard Wagner e do teatro de ópera moderno. Uma oportunidade única para observar o trabalho que costura a palavra à música, a representação ao canto. Os leitores - e não apenas os fanáticos por música - são convidados a participar de um ritual fora do comum, que é justamente o da construção do som e do espetáculo de uma obra-prima determinante no desenvolvimento histórico da música moderna: Wagner e o seu Tristão (tão profundamente ambíguo e pródigo de futuro) dão ensejo a uma apaixonante meditação sobre a "realização" de uma ópera. Imprescindível para despertar a inteligência da audição e da leitura da ação teatral.

Sobre o autor:

Daniel Barenboim é pianista e regente conhecido em todo o mundo. Foi diretor musical da Orquestra de Paris e da Chicago Symphony Orchestra. Desde 1922, dirige a Staatsopera Unter den Linden; e assumiu a Staatskapelle em 2002, ambas de Berlim. Em 1999, fundou a orquestra West-Eastern Divan, com o objetivo de reunir jovens músicos árabes e israelenses para a realização de concertos e diálogos culturais. Um de seus livros é A música desperta o tempo, lançado pela Martins Fontes em 2009.

Patrice Chéreau, considerado um dos mais importantes e versáteis diretores contemporâneos, assinou obras-primas tanto do cinema quanto do teatro e da ópera. Encenou no teatro Genet, Marivaux, Heiner, Müller, Tchékhov, Shakespeare e as obras completas de Bernard-Marie Koltès. Na ópera, entre outras, encenou O anel, de Wagner (1976-80), Lulu, de Berg (1979), e A casa dos mortos, de Janácek (2007). Assinou com Daniel Barenboim as montagens de Wozzeck, Don Giovanni e, em 2007, de Tristão e Isolda no La Scala de Milão.

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