Signos

Sobre o livro:

Coletânea de ensaios filosóficos, quase todos sobre política, este livro trata de questões como cristianismo e filosofia, o 'imoralismo' de Maquiavel, marxismo e superstição, entre outras, a partir da ótica de uma das grandes figuras do existencialismo francês.

"A história tira ainda mais daqueles que tudo perderam, e dá ainda mais àqueles que tudo tomaram. Pois a prescrição, que tudo envolve. Inocenta o injusto e indefere as vitimas. A história nunca confessa. Por mais que tudo isto seja sabido, não deixa de nos impressionar toda vez que o encontramos. A grande dificuldade do tempo vai ser reconciliar o mundo antigo com o outro. Talvez, diante desse problema, a URSS e seus adversários de ontem estejam do mesmo lado, o do mundo antigo. A verdade é que se proclama o fim da guerra fria. O Ocidente não poderá ter grande participação na concorrência pacífica se não inventar uma regulação democrática da economia. De fato, é uma extraordinária desordem que a sociedade industrial aqui se desenvolve. O capitalismo produz ao caso ramos gigantescos, põe a economia de uma nação à mercê de uma indústria dominante que lhe atravanca as estradas e cidades, destrói as formas clássicas do estabelecimento humano... Em todas as escalas, aparecem imensos problemas: não só apenas técnicas que se tem de encontrar, mas também formas políticas, motivos, um espírito, razões de viver..."

M. Ponty

Sobre o autor:

Maurice Merleau-Ponty escritor e filósofo, líder do pensamento fenomenológico na França, nasceu em 14 de março de 1908, em Rochefort, e faleceu em 4 de Supérieur em Paris, graduando-se em filosofia em 1931. Em 1945 foi nomeado professor de filosofia da lecionar na Soborne, em Paris. Em 1952 ganhou a cadeira de filosofia no Collège de France. Entre suas obras, encontram-se: Signos, Fenomenologia da percepção, A natureza, Conversas - 1948 e Psicologia e pedagogia da criança, todas publicadas por esta Editora.

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