Meu depoimento sobre o esquadrão da morte

    Sobre o livro: Os "esquadrões" da morte não são um fenômeno isolado. Eles são, sob um modelo ou outro, uma constante em nossa história. No Brasil C

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    Marca: Martins Fontes - selo Martins
    Referência: 9788533615724

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    Sobre o livro:

    Os "esquadrões" da morte não são um fenômeno isolado. Eles são, sob um modelo ou outro, uma constante em nossa história. No Brasil Colonial, sob a forma de expedições dos capitães-do-mato para captura dos índios que fugiam da escravidão e, mais recentemente, sob a forma das ações de "vigilância e captura", que consistiam em verdadeiras expedições na busca de delinquentes foragidos.

    Os esquadrões da morte aqui analisados pretendiam mostrar à população a eficiência policial no combate ao crime, matando marginais suspeitos ou, o que era mais fácil, retirando-os da prisão e eliminando-os nos bairros da periferia.

    No livro Meu depoimento sobre o esquadrão da morte, Hélio Bicudo narra apenas um episódio da luta contra a violência institucional. A obra, que já teve nove edições e foi traduzida para o francês, o espanhol, o italiano e o alemão, mostra como a violência policial exacerbada sob o pretexto de restabelecer a lei e a ordem se constitui na antessala dos regimes autoritários.

    Esta reedição é uma contribuição para reflexão mais profunda sobre o que seja a violência policial impune e sobre o que possa vir depois dela.

    Sobre o autor:

    Jurista e político brasileiro, Hélio Pereira Bicudo nasceu em 1922, em Mogi das Cruzes. Formou-se bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e destacou-se como Procurador de Justiça no Estado de São Paulo pelo combate ao caso do Esquadrão da Morte. Bicudo também se dedicou à carreira política, tendo assumido a presidência das Centrais Elétricas de Urubupungá - Celusa durante o governo Carvalho Pinto. Também atuou como ministro interino da Fazenda no governo João Goulart, secretário dos Negócios Jurídicos do município de São Paulo na gestão de Luíza Erundina e vice-prefeito de Marta Suplicy em São Paulo de 2001 a 2004. Em fevereiro de 2000, foi empossado como presidente da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, com sede em Washington. É o terceiro brasileiro a ocupar a presidência da entidade. Desde 2003, é presidente da Fundação Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos (FidDH).

    • Assunto: Ciências Sociais
    • Autor: Bicudo, Hélio Pereira
    • Coleção: Temas Brasileiros
    • Editora: Martins Fontes - selo Martins
    • Edição: 1
    • Encadernação: Brochura
    • Formato: 25,5 x 31,5 x 0,4
    • ISBN: 9788533615724
    • Páginas: 296

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