Banto em Washington, Um

Sobre o livro:

Um banto em Washington começa em 1990, na República de Camarões, quando a publicação de um artigo de Célestin Monga num jornal local desperta a cólera das autoridades. O movimento de revolta que então se desencadeia provoca a morte de alguns cidadãos e transforma a paisagem política do país. Ente relato termina com o itinerário filosófico de seu autor rumo ao exílio nos Estados Unidos, onde atualmente exerce altas funções no Banco Mundial.

Odisseia atípica de um homem considerado "um dos mais importantes pensadores da democracia em nossos dias", esta obra é uma saborosa narrativa de um Cândido de nossos dias.

Outro título de Célestin Monga integra esta publicação: Um banto em Djibuti - coletânea de divagações niilistas recebida pela crítica como grande evento literário. Nestes fragmentos, Monga expõe, em forma de diário de viagem, suas impressões sobre os lugares por onde passou no Chifre da África.

Sobre o autor:

Célestin Monga, escritor da República de Camarões, tornou-se popular após ter sido preso por criticar o presidente camaronês em um artigo que escreveu para o jornal Le Messager. Sua prisão causou vários protestos pelo país. Por vários anos, ele escreveu artigos para jornais, principalmente fazendo críticas à política camaronesa. Através do seu trabalho, ficou conhecido como um dos maiores intelectuais do país.

Hoje é economista-chefe e assessor do vice-presidente do Banco Mundial em Washington D.C. Durante sua carreira de treze anos no banco, ele ocupou posições no departamento de pesquisa, incluindo o cargo de economista principal na Europa e na Ásia Central e de gerente da equipe de revisão de políticas.

Autor de vários livros, entre os quais Niilismo e negritude (Martins Fontes - selo Martins, 2010); L'Argent des autres (1997) e The Anthropology of Anger (1996).

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