Ressurgimento e a unificação da Itália, O

    Sobre o livro: Os textos reunidos neste livro são tirados das páginas dos Cadernos do cárcere, escritos por Antonio Gramsci entre 1929 e 1935. Eles

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    Marca: Martins Fontes - selo Martins
    Referência: 9788580631753
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    Sobre o livro:

    Os textos reunidos neste livro são tirados das páginas dos Cadernos do cárcere, escritos por Antonio Gramsci entre 1929 e 1935. Eles constituem um dos nós mais significativos de seu pensamento e, representam um dos núcleos mais densos e sólidos já produzidos pela cultura italiana a propósito da vivência ressurgimental e pós-unificação.

    Este livro se dirige, de fato, a um hipotético "primeiro leitor" que até agora não teve a oportunidade de se aproximar dos escritos de Gramsci e que queira ter uma primeira ideia direta a respeito, adentrando em sua complexidade.

    Fecha a antologia uma breve seleção de artigos e documentos escritos por Gramsci na sua fase de atividade jornalística e política antes da prisão.

    Assim apresentados e organizados, os textos gramscianos sobre o Ressurgimento e a unificação da Itália adquirem um novo e surpreendente frescor. E mostram ter muito para dialogar com a nossa leitura do passado e, no final das contas, com o nosso presente.

    Sobre o autor:

    Antonio Gramsci nasceu em Ales (Cagliari) em 1891.

    Durante o curso universitário (1912-1917), quando frequenta diversos cursos da Faculdade de Letras e da Faculdade de Direito da Universidade de Turim, é membro ativo da seção socialista e, a partir de 1916, da redação turinense do cotidiano Avanti!; nesse jornal e no Grido del popolo, publica artigos variados, desde comentários políticos até resenhas literárias e teatrais.

    Em abril de 1924, Gramsci é eleito deputado. Por três anos, é secretário do Partito Comunista. Na ocasião do assassinato de Matteotti, luta contra a passividade da Secessão do Aventino e pela unidade das forças operárias. Em 1926, enquanto o partido entra na clandestinidade, consegue impor sua própria linha política no iii Congresso Nacional, ocorrido em Lyon, com a aprovação das Teses redigidas com Togliatti.

    Em 8 de novembro de 1926, com base nas "medidas excepcionais", adotadas pela ditadura, Gramsci é preso com outros deputados comunistas e colocado em isolamento na prisão de Regina Coeli, em Roma; dali, depois de dois meses de confinamento em Ustica, será transferido para o cárcere de San Vittore, em Milão. Em 28 de maio, abre-se o "Processão" contra Gramsci e o grupo dirigente do Partito, concluído poucos dias depois com a condenação a vinte anos de prisão. Gramsci é transferido para o cárcere de Turi. Ali consegue finalmente a permissão para escrever e, impelido pela necessidade de "fazer alguma coisa", começa a redigir as notas e os apontamentos dos Cadernos.

    Como consequência das medidas de anistia e de perdão para o decênio fascista, a pena de Gramsci é reduzida para 12 anos e 4 meses, mas suas condições de saúde se agravam cada vez mais e, depois de diversos pedidos, é internado, em outubro de 1933, em uma clínica em Fórmias. Em 25 de outubro de 1934, consegue a liberdade condicional. Nos meses seguintes, transfere-se para Roma, para a clínica Quisisana, para um longo período de hospitalização. Readquire a plena liberdade em abril de 1937, mas morre no dia 27 do mesmo mês por causa de uma hemorragia cerebral.

    • Assunto: Antropologia e História
    • Autor: Gramsci, Antonio
    • Coleção: Tópicos
    • Editora: Martins Fontes - selo Martins
    • Edição: 1
    • Encadernação: Brochura
    • Formato: 2,00 X 11,00 X 16,00
    • ISBN: 9788580631753
    • ISBN 13: 9788580631753
    • Páginas: 288

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